Leishmaniose: O Guia Completo Sobre a Doença, Sintomas e Tratamentos

 

Leishmaniose O Guia Completo Sobre a Doença, Sintomas e Tratamentos

A leishmaniose é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Leishmania. Segundo a Organização Mundial daSaúde (OMS), aproximadamente 1 milhão de novos casos são registrados anualmente no mundo. A transmissão ocorre através da picada de insetos flebotomíneos, conhecidos como mosquito-palha, e pode afetar tanto humanos quanto animais, especialmente cães.

Meio de Transmissão da Leishmaniose

A leishmaniose é transmitida pela picada do mosquito-palha (Lutzomyia) infectado. Esse inseto adquire o protozoário ao picar um hospedeiro contaminado, como cães ou outros mamíferos silvestres, e pode transmiti-lo para humanos em sua próxima refeição de sangue. Diferente de doenças transmitidas por contato direto, a leishmaniose não é contagiosa entre pessoas ou de animais diretamente para humanos – a presença do mosquito é indispensável no ciclo de transmissão.

Fatores que favorecem a propagação da doença incluem:

·         Ambientes com acúmulo de matéria orgânica, como folhas e lixo, onde o mosquito se reproduz.

·         Presença de cães infectados, que servem como reservatórios do protozoário.

·         Climas quentes e úmidos, que favorecem a proliferação do mosquito-palha.

imagem ilustrativa da leishmaniose, mostrando sua transmissão, sintomas e efeitos internos

Tipos de Leishmaniose

Existem três principais formas da doença:

·         Leishmaniose Cutânea: Afeta a pele, causando feridas e úlceras.

·         Leishmaniose Mucocutânea: Compromete mucosas do nariz e boca.

·         Leishmaniose Visceral (Calazar): A forma mais grave, atingindo órgãos internos como fígado e baço.

Sintomas da Leishmaniose

Os sintomas variam conforme o tipo da doença:

Leishmaniose Cutânea

·         Feridas na pele que não cicatrizam facilmente.

·         Lesões ulceradas.

·         Nódulos na pele.

Leishmaniose Mucocutânea

·         Lesões nas mucosas do nariz, boca e garganta.

·         Dificuldade para respirar.

·         Sangramento nasal.

Leishmaniose Visceral (Calazar)

·         Febre prolongada.

·         Aumento do fígado e baço (hepatoesplenomegalia).

·         Perda de peso, fraqueza e anemia.

Diagnóstico da Leishmaniose

O diagnóstico pode ser feito por exames laboratoriais, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e laboratórios particulares:

·         Exame parasitológico: Identifica o protozoário em amostras de tecido.

·         Testes sorológicos: Detectam anticorpos contra a Leishmania.

·         Reação em cadeia da polimerase (PCR): Diagnóstico genético de alta precisão.

Tratamento da Leishmaniose

O tratamento varia conforme a forma da doença e pode incluir:

·         Antimoniato de meglumina e anfotericina B: Medicamentos usados no combate ao protozoário.

·         Miltefosina: Opção oral para algumas formas da doença.

·         Cirurgia e terapias locais: Em casos de leishmaniose cutânea.

Importante: Alguns medicamentos podem causar efeitos colaterais como náuseas, vômitos e alterações hepáticas, exigindo acompanhamento médico.

Prevenção da Leishmaniose

Para evitar a infecção, recomenda-se:

·         Uso de repelentes e mosquiteiros, preferencialmente impregnados com permetrina.

·         Controle da população canina e uso de coleiras impregnadas com inseticidas.

·         Medidas sanitárias, como limpeza de quintais e remoção de mato para evitar a proliferação do mosquito-palha.

Perguntas Frequentes sobre Leishmaniose

A leishmaniose tem cura?

A leishmaniose visceral pode ser fatal se não tratada, mas há tratamentos eficazes. A versão cutânea pode cicatrizar espontaneamente, mas requer acompanhamento.

Meu cachorro pode transmitir leishmaniose para mim?

Não diretamente. A transmissão ocorre pelo mosquito-palha, que pica um animal infectado e depois um humano.

Existe vacina contra a leishmaniose?

Sim, há vacinas para cães no Brasil, mas ainda não para humanos.

Considerações Finais

A leishmaniose é uma doença grave, mas pode ser prevenida com medidas adequadas. Se notar sintomas suspeitos, procure um médico imediatamente. Compartilhe este artigo para conscientizar mais pessoas!

Leia mais:

·         Doenças Tropicais Comuns no Brasil

·         Plano de Saúde por Telemedicina

 


Postar um comentário

0 Comentários